domingo, 5 de fevereiro de 2012

Meritocracia, a gestão por merecimento


Tema polêmico e controverso, a política de gestão humana por merecimento tem crescido nas empresas no país. Mas afinal, do que se trata o merecimento?

Antes, devemos abandonar paradigmas que nos forcem a pensar como funcionários ou como chefes. Devemos pensar como um todo. Esse é o desafio.

O merecimento trata-se da recompensa dada em relação a um esforço. Mas afinal, esse “esforço” já não deveria ser automático, embutido dentro do genoma do funcionário? Sim, e não. Quando uma pessoa consegue seu novo emprego, ela possui uma referência marcante: o não emprego ou uma situação anterior não tão propícia quanto a que agora embarca.

Diante disso, ela está contaminada com o “patriotismo corporativo”, ou seja, tudo eu faço e tudo quero fazer pelo bem da empresa que está acreditando em mim. Mas logo esse patriotismo se esvai, tanto pela enxurrada de problemas ou pelo monótono andar dos dias. O empregado começa a sentir, em algum tempo, que o seu esforço não vale a pena, e que não está sendo reconhecido.

Os sintomas são muito claros, evidenciados pelo comportamento moral e no interrelacionamento com seus companheiros. Ao invés do tom conciliador de outrora, agora fornece dados e contribui para o fomento das injustiças praticadas pela empresa.

Olhando pelo lado desta, quando se contrata um novo empregado espera-se que ele aprenda tudo em tempo recorde, para que o investimento salarial comece a valer a pena. E é nesse momento que as empresas erram: esperam que a produtividade do empregado se mantenha ou até mesmo aumente, com consequente crescimento do seu comprometimento. Esquecem que mesmo a mais simples peça de um carro, acaba sofrendo com desgaste e precisa ou ser substituída ou feita uma manutenção preventiva.

A gestão por merecimento pode ajudar nesse ponto, desde que muito bem planejada e devidamente implementada. As regras devem ficar claras para todos, empregados e empregador, e nunca favorecer tendenciosamente apenas a um certo grupo. Deve dar chance a todos para o crescimento. Não apenas recompensas financeiras, mas também as chances de crescimento na empresa, cursos e graduações, são formas de se recompensar o trabalho comprometido do empregado. Sabe-se que empresas que aplicam corretamente esse tipo de gestão conseguem um crescimento médio de produtividade na ordem de 30%.

As recompensas financeiras são importantes, especialmente em uma situação como a do Brasil de hoje. O empregado precisa planejar e fazer “ginásticas” com seu salário a fim de conseguir pagar todas as contas e ainda manter sua família. É necessário que este saiba o quanto ele pode ganhar com seu esforço e dedicação à empresa. Mesmo que isso signifique certa concorrência interna, isso acontece desde quando a pessoa nasce, quando vai para a escola ou faculdade. A disputa é algo comum e que permeia a vida das pessoas.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Passei o dia hoje trabalhando na sala da Futura Networks, organizadores da Campus Party Brasil 2012. É muito engraçado ver um monte de gente, sentados em mesas contrapostas, como se fossem pequenos núcleos, todos olhando para seus notebooks, absorvidos por uma realidade virtual silenciosa, quieta. Dava quase para ouvir a respiração de um ou outro. Para falar um com o outro, skype ou outro programa de chat.

De repente, alguém levanta e dá um grito! Quebrado todo o gelo do ambiente, as pessoas começam a falar e a  interagir mais humanamente. Engraçado como apenas uma única demonstração de vida ocasiona a contaminação de todos ao redor.

No entanto, o ambiente é muito gostoso. As pessoas aqui estão doidinhas afinal, o evento começa daqui a 5 dias. Tá chegando!